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ERRATA:

Em virtude de problemas técnicos a exposição conceitual: "Minas Áfricas Aki" será aberta no dia 25/08 permanecendo no Mercado da Lagoinha até o dia 31/08.
Visitação em acordo com o funcionamento do mercado.

A moda Afrobrasileira de Minas Gerais

“Minas Áfricas Aki”

 

Uma estilista paulista, um fotógrafo baiano e um ceramista mineiro compõem a exposição coletiva “Minas Áfricas Aki”. Os artistas são de diferentes gerações e abordam em seus trabalhos alguns dos produtos da moda: vestuário, adorno e fotografia. A exposição é um diálogo entre Cynthia Mariah, Wander Marcílio e João Sales.

 

A Exposição “Minas Áfricas Aki” tem o objetivo de trazer ao público artistas afro-brasileiros, que pensam e produzem objetos para o mundo da moda.

 

As obras são diferentes leituras da arte afro-brasileira em Minas Gerais.

 

Os trabalhos dos artistas são traduções de saberes tradicionais aprimorados por meio de pesquisas, estudos e técnicas; e transformados em novas linguagens de comunicação e arte contemporâneas, tanto popular quanto acadêmica.

 

O resultado é uma visão do sofisticado mundo da moda urbana mostrado nos croquis e roupas desenhadas e produzidas por  Cynthia Mariah. Os croquis, produzidos para a coleção “Yabas 86”, são inspirados na artista Crioula, grafiteira belo-horizontina, uma grande revelação na street art no Brasil. A ideia fundamental da estilista é representar a força da mulher afro-brasileira.

 

O design, a engenharia de materiais, a massa cerâmica, a modelagem, a pintura, a vitrificação, os grafismos, as geometrias, a queima e o talento de Wander revelam ao mundo colares originais. As biojoias de argila produzidas para a exposição são a nova tendência do gosto em trabalhar com produtos naturais para adornar o corpo e provocar novos olhares estéticos sobre as joias.

 

Nesta exposição, as fotos evocam roupas ritualísticas tradicionais que também são modificadas, a partir das mudanças impostas pelas tendências e gostos de cada tempo e lugar. Além de respeito à tradição, é fashion usar as cores, os tecidos e os adereços dos Orixás como moda urbana. João Sales registrou as indumentárias do candomblé, que constituem, por si só, uma importante referência identitária para os religiosos e influenciam uma grande variedade de estilistas.

 

 

Vanicléia Silva Santos (UFMG)

Curadora da Exposição

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